quinta-feira, 26 de junho de 2014

Ingestão de carboidratos

A atividade muscular requer energia, esta energia é proveniente das fontes alimentares que o ser humano ingere, estas fontes são via de regra os ácidos graxos, a glicose sanguínea, e o glicogênio muscular, e em menor escala os aminoácidos.
O glicogênio armazenado nos músculos é um excelente e grande fornecedor de energia.
Por isto nas grandes necessidades do emprego da atividade muscular os atletas acabam por necessitar da ingestão deste glicogênio. Nesta condição ele é pouco e  os atletas passam a ingerir carboidratos, principalmente quando os exercícios são prolongados como a Maratona para exemplificar, acontece que a ingestão descontrolada de carboidratos pode provocar a hipoglicemia.
Nesta situação acontece a liberação de insulina no sangue e o consequente aumento inicial de glicemia.
Este aumento de porcentual glicêmico prejudica a atividade muscular.
Pesquisas mostraram que o aumento descontrolado da ingestão de carboidratos, é ruim para os exercícios musculares, a ingestão de carboidratos deve ser controlada,  antes da atividade física ela é benéfica pois provoca a poupança do glicogênio muscular e uma considerável melhora no desempenho físico.
É sempre aconselhável os técnicos dos corredores de fundo orientarem seus pupilos sobre a ingestão equilibrada de alimentos.
A falta de conhecimento sobre alimentos pode resultar em resultados negativos, por isto o técnico, o treinador devem ter bastante experiência.


boas corridas para todos

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Diário de Treinamento


O diário de treinamento do atleta especialmente do corredor de fundo, é essencial, servindo para sua organização e melhora da performance.
No diário as  informações básicas são necessárias para serem acrescidas:
periodização, batimentos cardíacos, quilometragem feita, terreno em que treinou, horários das competições, análise pessoal, alimentação, tênis usado.
O diário deve registrar passo a passo toda a rotina do atleta, pois desta forma ele pode entender o que foi feito nos treinos e competições,
O seu diário é uma bussola que vai sempre orienta-lo de maneira prática.
Tudo o que foi treinado, se não estiver anotado entra em esquecimento e os parâmetros para os treinos seguintes ficam invalidados.
O diário na verdade acaba por ser uma ferramenta de rastreamento, servindo para uma auto critica da performance, não deixa de ser uma condição de segurança.
Também seu treinador deve ter tudo para desta forma poder fazer as alterações necessárias.
O corredor não deve fazer nada empiricamente, pois tudo que é anotado  seguindo  um planejanto vai sempre ajuda-lo.
Boas corridas para todos


quarta-feira, 14 de maio de 2014

A importância de correr lento

Todo corredor de longas distâncias deve saber como é importante correr lentamente.
Vemos muitos corredores de fundo querendo se superar nos treinamentos, correndo em ritmo muito forte.
De acordo com o fisiologista austríaco Dr. Van Aaken, precursor do treinamento que tem por objetivo a força muscular do coração, que é um dos mais importantes músculos do nosso corpo, o coração é chamado de involuntário, funciona autonomamente, entretanto podemos através de exercícios aeróbios provocar sua hipertrofia.
O segredo para o corredor de fundo ter um coração hipertrofiado saudável é fazer corridas longas e lentas que denominamos steady state.
Correndo desta forma por mais de 30 minutos por dia, o corredor terá condições para mais ao longo do tempo começar a treinar corridas mais velozes.
A corrida longa e lenta é a base para qualquer outro treinamento ou outro objetivo, seja em corridas ou a melhor performance na prática de outras atividades físicas  - o tênis ou o futebol com os amigos no final de semana, ou até mesmo acompanhar seus filhos pequenos nas brincadeiras nos parques.
Vemos muitos iniciantes, em corridas de fundo treinando às vezes em regime anaeróbio. O técnico ou personal devem ter o cuidado para evitar a ansiedade, que pode levar a frustração do praticante de corrida.
Aproveitar a corrida longa e lenta como uma pratica de meditação, ajuda na diminuição do nível de ansiedade e conseqüentemente do estresse, alem de fazer o trabalho de consolidar e reforçar uma boa condição cardio respiratória

domingo, 11 de maio de 2014

Ayrton Ferreira




Nunca é demais falarmos de pessoas das quais temos ou tivemos profunda admiração, uma das pessoas que tangenciaram minha vida profissional foi o saudoso amigo Ayrton Ferreira.
Conheci  o  Ayrton em uma das provas pedestres que participei como técnico na Bahia e também em suas presenças aqui em São Paulo na São Silvestre.
Era uma pessoa extremamente culta, polida e sem dúvida um leal amigo,  tive o privilégio de recebê-lo em algumas de minhas palestras aqui em São Paulo e em Salvador, por vezes nos encontramos em provas de rua especialmente em maratonas.
O Ayrton foi um excelente raio X do atletismo de fundo, escrevendo artigos e livros sobre o universo do pedestrianismo.
Este estimado amigo e profundo conhecedor de atletismo, por incrível que parecer não era professor de Educação Física, tampouco técnico de atletismo, era engenheiro de petróleo lá em Camaçari.
Escreveu muitos artigos para o Jornal Contra Relógio, e também foi autor de livros sobre corridas de fundo, como o livro que tenho sempre comigo chamado Maratona.
Ele começou a correr apenas aos 39 anos de idade e participou de inúmeras maratonas internacionais como a de Paris e New York
Hoje em nossas provas de rua e no meio em que vivemos esportivamente sentimos falta de sua presença. Muitas vezes em provas no Rio de Janeiro e São Paulo ele era presença constante, valorizando o evento.
Em uma das clinicas de atletismo que conduzi em São Paulo, certa vez  tive a alegria de vê-lo entrar a sala para assistir minha exposição, foi uma honra.

É uma satisfação muito grande escrever sobre Ayrton Ferreira, um símbolo da Bahia e do Brasil, quando falamos de atletismo. Não podemos deixar de lembrar um dos seus esteios - Ayrton Ferreira, saudades.


sábado, 3 de maio de 2014

Fasciite Plantar

A fascite plantar é uma das lesões mais complicadas para se curar.
Ela fica em uma rede de tecidos na planta dos pés que sustentam todo a região estrutural do arco.
Quando o pé bate no solo a fáscia plantar fica alongada para dar ao pé a possibilidade de se endireitar e poder girar, retraindo desta forma ao seu comprimento normal por meio de uma tensão interna quando o pé sai do chão.

Esse alongamento repetitivo pode distender o tecido da fáscia plantar que fica perto do ponto de ligação ao osso do calcanhar.
A medida que a repetição acontece, a inflamação se estabelece surgindo a dor, suportável no seu inicio porém muito forte com o  decorrer da corrida.
É sugerido nesta condição que o corredor pare por algum tempo, procurando fazer outros tipos de exercícios, como alongamentos, resistência localizada, trabalho para os membros superiores, abdominais, educativos de postura etc, evitando a tentação de correr, procure imitar os exercícios que fazem os lutadores de boxe, usando um espelho.
Fazer exercícios com pequenos pesos para os braços é recomendável, bem como exercícios respiratórios.
Para um boa recuperação os médicos recomendam terapia de choque e cortisona ( não é minha área )
A flexibilidade fraca do tornozelo é um fator de risco, por isso exercícios localizados são fundamentais, atividades de baixo impacto são sugeridas, o corredor aumentando sua quilometragem semanal, deve ter  precaução de correr se possível em esteira com pouca inclinação.
O aparecimento de fissuras ósseas pode ocorrer por isso o repouso é o mais indicado, mesmo você saindo de sua forma atlética.
boas corridas para todos.
 Todo o corredor de fundo,  deve procurar conhecimentos sobre sua atividade de treinamento, lendo, estudando além de treinar, por isso acredito muito que o conhecimento a educação e a cultura fazem com que o atleta tenha um melhor desempenho.
Boas corridas para todos

Carlão - técnico de atletismo.